Madame Nicole nasceu no dia 16 de dezembro de 1777, em Reims, na França, filha de uma família rica. Se casou com François Clicquot aos 21 anos. Seu marido morreu seis anos mais tarde, acometido pela febre tifóide, deixando a viúva (veuve em francês) no controle de uma empresa envolvida no setor bancário, no comércio de lã, e na produção de champanhe. Sob o comando de Madame Clicquot, a casa focou inteiramente na produção de champanhe.
Com seguidas safras de ótimas colheitas, a Madame Clicquot adotou a estratégia de utilizar parte da safra para produzir espumantes que só ficariam prontos nos anos seguintes. Com o fim das guerras napoleônicas, em 1815, os soldados da coalizão, principalmente os russos, redescobriram o vinho francês e o Champanhe. A quantidade de vinho exportado, que até então não ultrapassava os 400 mil litros por ano, saltou para 5 milhões. Mas a Madame Clicquot foi além, ela bancou o envio à Rússia de um grande carregamento clandestino. Furando o embargo comercial, 11 mil garrafas foram vendidas em uma tacada. Na corte imperial brasileira, remessas desta champanhe foram enviadas por encomenda ao imperador Pedro II.

Em julho de 2008 uma garrafa fechada de Veuve Clicquot foi descoberta dentro de um aparador em Torosay Castle, na ilha de Mull, na Escócia. O frasco de 1893 estava em perfeitas condições, tendo sido mantido no escuro, e foi a garrafa mais antiga conhecida de existir. Ele agora está em exibição no centro de visitantes Clicquot Ponsardin Veuve em Reims e é considerado como de valor inestimável.
Veuve Clicquot morreu no Chateau de Boursault no dia 29 de julho de 1866.
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