Esse vinho ganhei de presente do primo Dunga, apreciador de vinhos lá de Pato Branco, no Paraná. Já estava guardado na adeguinha fazia um bom tempo, vale então a nota: guardado, mas não esquecido.
É um vinho varietal Malbec argentino, de cor púrpura com reflexos em violeta, denso e untuoso, deixou lágrimas na taça, mas na verdade mesmo tingiu bastante ela. No nariz tem muita amora em compota e baunilha, denunciando seu envelhecimento em Carvalho, na boca é potente e elegante, com taninos bastante maduros e muito frutado.
Sozinho chega a ser agressivo, precisa de um acompanhamento à altura e quando tem, mostra por que é um grande vinho. A graduação alcoólica dele é de 14,5% que fez as bochechas ficarem verdadeiras maçãs maduras, isso logo na primeira taça.
Tomamos sem compromisso junto com um risoto, faltou potência ao prato e sobrou taninos ao vinho, mas ainda assim nada que fosse deselegante ao paladar. O ruim é o preço praticado desse vinho no Brasil, encontrei outro dia a mais de 70 reais a garrafa, o que espanta a grande maioria.
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6 de agosto de 2013
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