É um vinho de coloração púrpura com reflexos violáceos, deixou a taça repleta de lágrimas grossas. No nariz apresentou frutas vermelhas maduras (amoras, ameixas e baunilha) bastante aparentes, saltou ao nariz o carvalho do seu envelhecimento, e um pouquinho a mais de álcool do que eu esperava, mas não comprometeu esse bom vinho. Na boca tem corpo, fruta negra e taninos. Achei esse vinho um pouco "picante" demais, não é um vinho pra tomar sozinho, precisa de pratos fortes e suculentos pra abrir todo seu potencial, sendo reservado para próximas experiências com comidas que requerem potência.
A primeira vez foi acompanhado de uma massa com molho a bolonhesa e infelizmente sobrou taninos, da segunda vez foi com carne de porco assada que combinou muito bem.
Sou um dos fãs dos vinhos da Bodegas Norton, que marcou o início das minhas experiências enogastronômicas. No Brasil, os preços não são dos melhores, girando em torno de 50 reais, pra quem vai pra Argentina a coisa fica na casa dos módicos 20 reais.
Esse vinho é um dos poucos Malbecs argentinos a ter a denominação de origem controlada DOC, os outros são Nieto Senetiner DOC, Luigi Bosca DOC e Lagarde DOC.
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