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31 de dezembro de 2013

Caitec Patagônia Pinot Noir 2009

Esse vinho é produzido pela vinícola Bodegas del Anelo localizada no Vale do Neuquén na Patagônia, Argentina, com uvas Pinot Noir.

O Vale do Neuquén é uma região mais ao sul da Argentina, no início da Patagônia. É um dos mais modernos e recentes projetos vinícolas do país. O clima dessa região é frio, ideal para o cultivo da casta Pinot Noir.

Esse vinho é de cor vermelho rubi intenso e opaco, lágrimas discretas aparecem na taça. No nariz esse vinho mostra frutas vermelhas como a amora e framboesa em maior intensidade, finas notas de baunilha surgem após algum tempo na taça. Mas a fruta é muito presente.

É um vinho que passa 3 meses em barris de carvalho francês e americano, mas esse estágio não contribuiu muito com seu tostado para o vinho, talvez seja de segundo ou terceiro uso.

Na boca é frutado, com presença de framboesa e especiarias, no final é mais seco e elegante, com taninos finos e acidez gostosa.

Caitec significa "Luz do Fogo" na língua indígena Quechuá, da Patagônia. Caitec Patagonia é produzido de vinhas do Vale Neuquén (Rio Negro) na Argentina, é um vinho equilibrado e gostoso.

27 de dezembro de 2013

Brancaia, Il Bianco 2012

O Brancaia Il Bianco é um vinho produzido com o corte das uvas Sauvignon Blanc, Gewurztraminer e Viognier.

É um vinho de cor amarelo palha com reflexos esverdeados, no nariz mostrou um bouquet fantástico com flores, frutas e leve mineral. Na boca é fresco, com acidez gostosa e controlada, é frutado com notas de maracujá, banana e leve tostado.

A uva Gewurztraminer dá ao conjunto toques maravilhosos de colocam esse vinho num patamar diferente ao que estava acostumado a tomar. É um branco classudo, que faz sucesso tanto entre homens e mulheres.

Esse vinho ainda tem denominação de origem controlada da Toscana. Recomendo esse vinho, pois o conjunto da obra, principalmente aroma e sabor é interessantíssimo. O custo-benefício não é dos piores.

Esse foi tomado numa feira de vinhos com o amigo Guilherme que também aprovou esse grande vinho.

24 de dezembro de 2013

Casa Valduga, Premium Prosecco 2009

Esse é um espumante produzido com as uvas Prosecco pela Casa Valduga no Vale dos Vinhedos.

É um espumante especial, feito com o método tradicional, onde a segunda fermentação ocorre dentro da garrafa.

É de cor amarelo palha com reflexos dourados, bolhas finas e constantes durante todo o tempo que o espumante passou dentro da taça. No nariz lembrou frutas secas como as nozes e o damasco seco. Na boca suas espumas quase se transformam num mousse, seca forte e elegante com o amargor característico da uva Prosecco.

É um espumante especial pra ocasiões especiais, desce bem sozinho ou com o mínimo de acompanhamento. Esse tomei com morangos. Sensacional!

20 de dezembro de 2013

Maison Perrin, Les Cornuds, Visonbres 2006

Esse vinho é produzido pela competentíssima Maison Perrin no vale do Rhône francês. O produtor Domaine Perrin é proprietário do famoso Château du Beaucastel, que elabora o maravilhoso vinho do mesmo nome.

O Les Cornuds é feio com partes iguais de Syrah e Grenache. De cor vermelho púrpura, além de tingir a taça deixou lágrimas por toda a parede. Revelou um nariz complexo, grama molhada, tabaco, ervas e especiarias, além de uma boca equilibrada com a medida certa de taninos e acidez. É um grande vinho.

Tomei esse junto com um risoto de funghi em cestinha de queijo parmesão, desceu aveludado e charmoso. É um vinho que vale a pena se comprado pra uma grande ocasião.

17 de dezembro de 2013

Latitud 33, Cabernet Sauvignon 2010

Esse vinho é produzido pela Bodegas Chandon na região de Mendoza na Argentina. Produzido com 100% de uvas Cabernet Sauvignon é um vinho bem básico, mas o custo benefício é muito atraente.

Lá em Pato, com a proximidade da fronteira com a Argentina seu preço é imbatível, acreditem você pagaria 9 reais num vinho? E se esse vinho fosse produzido pela Chandon? Não dá pra acreditar.

É um vinho simples e sem muitas pretensões, mas muito saboroso. É de cor vermelho rubi intenso, brilhante e deixou lágrimas na taça. No nariz traz aromas de frutas vermelhas como a framboesa e a cereja, além de um pouco a mais de álcool que some rapidinho. Na boca é um pouquinho alcoólico demais para o meu gosto, mas não chega a comprometer o vinho, que trás ainda o sabor das frutas vermelhas e um pouco de especiarias.

É um vinho que combina com molhos encorpados e carne. Esse foi tomado com polpetonni ao sugo e uma massa caseira e combinou, mas precisava de mais força no prato combinar ainda melhor.

13 de dezembro de 2013

Casa Valduga, Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2007

O Villa-Lobos é um vinho feito pra mostrar que no Brasil também se faz bons vinhos tintos. A Casa Valduga acertou em preparar esse vinho e homenagear um dos maiores ícones da música brasileira.

É um vinho produzido com 100% de uvas Cabernet Sauvignon, de cor vermelho rubi intenso e brilhante, deixou muitas lágrimas finas na taça. No nariz traz o aroma de cassis e especiarias característico da uva, além de um tostado que denuncia os 12 meses de descanso desse vinho em barricas de carvalho francês de primeiro uso. Na boca é potente, redondo, com acidez e taninos na medida certa além de um sabor elegante e frutado quase em compota com toques de especiarias, baunilha e chocolates. Com algum tempo em taça os aromas tornaram-se mais vivos e complexos.

É um excelente vinho, vem em caixas de madeira queimada homenageando o músico, cada garrafa vem embrulhada em uma seda branca contendo a partitura de sua obra prima Bachianas Brasileiras. É um vinho muito bom.

10 de dezembro de 2013

Casal da Coelheira, Rosé 2011

Esse vinho é produzido com o corte das uvas Syrah e Touriga Nacional pela vinícola Quinta do Casal da Coelheira na região do Tejo de Portugal.

É um vinho de cor cereja pálido quase um rosa. No nariz aromas bem definidos de framboesa e amora bem maduras. Na boca a confirmação bem forte dos aromas com frutas vermelhas como a framboesa e a amora, a acidez é surgiu com mais presença no final de boca.

Esse vinho, por anos seguidos, foi considerado como sendo o melhor rosé do mundo em algumas feiras e competições, a expectativa estava elevada e fiquei satisfeito com o conjunto.

É um vinho bom que recomendo, fresco, agradável e fácil de beber. Além do mais, o custo-benefício desse vinho é muito atraente.

6 de dezembro de 2013

Casa Valduga Duetto Pinot Noir e Syrah 2011

Esse vinho é produzido pela competentíssima Casa Valduga da mistura de duas castas: a elegante Pinot Noir e a estressadinha Syrah. É um vinho bastante simples que não passa por madeira, mas de excelente custo-benefício.

É de cor vermelho rubi intenso e deixou muitas lágrimas finíssimas na taça. No nariz apresenta aromas de frutas vermelhas como o morango e amoras além de toques florais bastante elegantes. Na boca possui taninos finos principalmente devido à Syrah e corpo sem muita estrutura lembrando um frutado simples de amoras, a acidez é agradável.

É um vinho pra se tomar sem compromisso, é fácil de beber sozinho mas pode acompanhar uma massa com um molho vermelho que se sai muito bem. Pra quem está iniciando na degustação de tintos esse é um ótimo vinho pra se iniciar os trabalhos.

30 de novembro de 2013

Ramirana Gran Reserva Syrah 2009

Esse Syrah é produzido pela Viña Ventisquero do Chile, mais precisamente no Vale do Maipo.

É um vinho de coloração vermelho rubi intenso que deixou lágrimas na taça, no nariz trouxe frutas negras como amoras e toques de baunilha e tabaco tostados. Depois de algum tempo na taça apareceram notas de chocolate. Na boca tem uma boa acidez e taninos que marcam o vinho. O sabor de amoras e baunilha tostadas.

Esse vinho fica de 12 a 14 meses repousando em barricas de carvalho francês e americano, o que lhe dá as notas tostadas evidentes. É um vinho gastronômico que precisa de um acompanhamento suculento pra mostrar toda sua personalidade.

Esse foi tomado sozinho, mas acompanharia um churrasco perfeitamente.

27 de novembro de 2013

Marc Bredif, Vouvray 2011

Marc Bredif é um dos mais nomes mais famosos do Vale do Loire. Esse vinho é produzido com 100% de uvas Chenin Blanc tendo ele a apelação de origem controlada Vouvray.

É um vinho amarelo palha brilhante com reflexo esverdeados. No nariz apresenta um fino bouquet de flores e frutas amarelas como o pêssego e notas cítricas de maçã verde. Na boca é agradavelmente seco e possui uma acidez gostosa e viva com sabor de pêssego maduro.

É um vinho agradável, muito bem feito e que combina com frutos do mar e também com comida japonesa. Esse foi tomado sozinho e desceu bem. O preço é um pouco salgado, mas é um grande vinho e vale o investimento se comparado com o que apresenta outros na mesma faixa de preço.

26 de novembro de 2013

Bueno Wines, Bellavista Estate Sauvignon Blanc 2012

 Esse vinho é produzido pela Bueno Wine do apresentador Galvão Bueno junto com a Vinícola Miolo na Região da Campanha no Rio Grande do Sul. É um vinho produzido com uvas Sauvignon Blanc.

É um vinho de cor amarelo palha com reflexos esverdeados. No nariz não chega a ser explosivo nas frutas, mostrando um discreto maracujá e maçã verde com um toque final mineral. No final da taça o vinho ficou mais floral e muito elegante. Na boca é levemente ácido e elegante, lembrando maracujá e maçã verde no final mostrou um pouco de amargor que não chegou a comprometer o vinho.

É um vinho legal pra quem quer tomar sem compromisso, com petiscos ou até um peixe grelhado, pois sua acidez ajuda. Não achei uma proposta de valor agradável ao bolso, mas vale a degustação.

22 de novembro de 2013

The Wolftrap, Blend 2011

O The Wolftrap é produzido pela vinícola Boekenhoutskloof uma das mais premiadas e competentes vinícolas da África do Sul. É elaborado com um blend das uvas  Syrah (65%), Cinsault (19%), Mourvèdre (11%) e Viognier (5%).

Apesar do produtor mencionar que é um vinho que "aguenta" 5 anos de guarda, tomamos esse com apenas 3 e deu pra perceber sua evolução.

O vinho é de cor rubi intenso e brilhante com reflexos mais claros, no nariz é agradável com frutas maduras e florais que se formaram da mistura de uvas tintas com uvas brancas. Na boca, a leve acidez também é causada pela mistura do tinto e do branco que nesse vinho é muito agradável, dando um frescor mais ácido ao corpo mais complexo.

É um vinho para ser tomado em companhia de carnes e massas. Este acompanha muito bem um fetuccine ou carne de cordeiro. Esse tomamos junto com um risoto de cogumelos, do qual eu sinceramente não sou um dos maiores fãs, mas me rendi a composição.

19 de novembro de 2013

La Vieil Homme, Bourgogne Passe-Tout-Grains 2009

Esse vinho é produzido pelas mãos de Laurent Dublanc na Borgonha. É um vinho produzido com as uvas Pinot Noir (70%) e Gamay (30%). É um vinho de denominação controlada Bourgogne Passe-Tout-Grain.

A AOC Passe-Tout-Grains ocupa praticamente toda área da Borgonha. Seus vinhos devem ser produzidos com mais que 30% de Pinot Noir, mais que 15% de Gamay e é ainda permitido um proporção de até 15% de outras uvas como a Chardonnay, Pinot Blanc ou Pinot Gris.

É um vinho de cor rubi brilhante com reflexos violáceos, deixou elegantes lágrimas na taça. No nariz revelou aromas de frutas vermelhas como a framboesa e morango quase em compota e notas florais discretas mas muito elegantes. Na boca apresenta taninos também discretos e uma leve acidez além das frutas vermelhas e um leva baunilha no final da taça.

É um vinho pra ser tomado jovem, coisa que eu não respeitei, mas apesar disso, o vinho não apresentava evidências desse envelhecimento.

É um vinho que atrai o paladar feminino mais do que o masculino pela presença de duas uvas que praticamente se complementam apresentando o fruta e flor no nariz e pouquíssimos taninos na boca.

Pratos sem muitos condimentos combinam com esse vinho, uma massa com molhos pouco condimentados ou até mesmo uma carne branca mais condimentada aceitam esse ótimo vinho.

15 de novembro de 2013

Estrella Galicia

Essa cerveja é produzida na Espanha pela cervejaria Hijos de Rivera. É uma cerveja do estilo American Lager.

É uma cerveja de cor amarelo brilhante, com espuma branca de média intensidade e de média duração, que deixou lembranças na parede da taça. No nariz começa com grama molhada mas rapidamente o aroma do adocicado do malte. Na boca tem um início muito agradável e chega a impressionar, mas depois se parece muito com as pilsen nacionais. Tem um amargor agradável e constante durante todo o tempo que a cerveja fica no copo.

É uma cerveja pra ser servida bem gelada, daquelas que mata a sede. É mais bem feita do que as cervejas nacionais e vale a degustação. É uma cerveja comercializada em garrafinhas de 330ml com graduação alcoólica de 4,7%.

12 de novembro de 2013

Poggio del Sasso, Sangiovese 2009

É um vinho produzido pela Cantina Montalcino utilizando 100% de uvas Sangiovese, como manda a lei e tradição da indicação geográfica da Toscana na Itália.

Diferente de outros Sangioveses que havia tomando esse é um vinho com alta acidez, o que não quer dizer que é um vinho forte, é um vinho que causa uma natural salivação que por sua vez aguça mais os sabores dos alimentos.

É um vinho de cor rubi brilhante, deixou lágrimas na taça. No nariz provou que as cerejas e ameixas são seu forte seguido de notas de baunilha depois de algum tempo na taça. Não é um vinho cujo aroma é o forte, mas o conjunto dos pequenos aromas o deixa interessante. Na boca é ácido, porém elegante, com presença forte das frutas negras como a ameixa e um final com toques de especiarias.

Apesar de estar bem atrás dos Rossos e Brunellos é um vinho justo pelo preço pago e é uma indicação pra quem quer iniciar nos vinhos da Toscana.

Esse foi degustado com uma pasta al dente con salsa di pomodoro e combinou muito bem.

8 de novembro de 2013

Douglass Hill, White Zinfandel 2012

Esse foi um dos primeiros vinhos americanos que tomei. É um vinho do Vale do Napa na Califórnia produzido com as castas Zinfandel (outro nome para a uva Primitivo), Merlot e Moscato.

Sua cor é um rosa pálido. No nariz é frutado com morangos maduros e melões facilmente identificados, além de outras notas cítricas. Na boca é muito fresco de acidez controlada e sabor frutado, o sabor dos morangos foram persistentes e agradáveis do primeiro ao último gole.

É um vinho que combina com o verão, com pratos leves como peixes e antepastos mais delicados e menos temperados.

Infelizmente vinhos americanos chegam no Brasil por preços praticamente inacessíveis, mas esse encontrei por um pouco mais de 50 reais que valeram a pena.

5 de novembro de 2013

Viu Manent, Reserva Malbec 2011

Apesar do rótulo mencionar Malbec esse vinho é um corte das uvas Malbec (98%) e Cabernet Sauvignon (2%). É produzido pela vinícola chilena Viu Manent no Vale do Colchagua.

É um vinho de coloração vermelho rubi brilhante, deixou lágrimas discretas na taça. No nariz lembrou frutas vermelhas com pouca presença de ameixa e notas florais muito agradáveis. Não revelou a presença de tostados pronunciados. Parte deste vinho (20%) estagiou em carvalho americano de segundo e terceiro uso por 5 meses. Na boca mostrou uma acidez gostosa e frutas negras como a ameixa e amoras com leve presença de taninos.

É um vinho leve que pode ser tomado sozinho, bem diferente dos estruturados Malbecs argentinos. Mas também combina com uma massa de molho leve ou uma carne pouco condimentada.

1 de novembro de 2013

Eral Bravo, Cabernet Sauvignon 2008

Pode parecer bobagem mas sempre deu certo... Argentino, alta graduação alcoólica, vinho tinto... Pede decânter.

Com esse argentino de Mendoza não foi diferente, uma hora de decânter e o álcool inicialmente aparente sumiu deixando um bouquet maravilhoso.

Esse vinho de cor vermelho rubi brilhante deixou lágrimas na taça. Com paciência identifiquei vários aromas como de frutas vermelhas como a cereja e o cassis, além de pimentão e especiarias. Na boca a uva Cabernet Sauvignon tem uma entrada agradável de fruta vermelha, como disse um amigo, parece aquelas balas vermelhas, o meio ligeiramente mais fraco e com um pouquinho de amargor e o final mais fruta e notas tostadas.

É um grande vinho que vale a degustação, esse acompanhou carne de cordeiro grelhada na churrasqueira em papelotes de papel alumínio e molho de hortelã. Qual a sua combinação?

29 de outubro de 2013

Chateau Haut-Gaudin, Premières Côtes de Bordeaux 2003

Esse é um Grand Vin de Bordeaux, produzido pela Vignobles Dubourg com as uvas Cabernet Sauvignon e Merlot. É um um vinho com apelação de origem controlada de Premières Côtes de Bordeaux.

É um vinho de cor vermelho rubi intenso, deixou muitas lágrimas na taça. No nariz mostrou aromas de frutas negras como a ameixa e a amora. Na boca é volumoso, frutado e com enormes quantidade de tabaco e couro.

É um vinho um pouco melhor dos que os outros que andei tomando de Bordeaux, mas que devem estar ainda muito distantes dos Gran Crus.

Esse foi tomado com carne de cordeiro assada e combinou bem até demais, o vinho acabou rapidinho.

O custo benefício desse vinho também foi muito bom, infelizmente não encontrei mais nos mercados que freqüento em Campinas.

24 de outubro de 2013

Escudo Rojo, Syrah 2010

Esse vinho chileno tem um produtor de garbo, Baron Philippe De Rothschild, famoso no velho mundo pelo Château Mouton Rothschild, que obviamente não precisa de muitas explicações. Aqui pelo continente sulamericano se instalou no Chile com vinhedos no Vale do Maipo.

É um vinho de cor vermelho rubi intenso e forte, deixou lágrimas na taça. No nariz é frutado com presença de amora madura, toques de especiarias, baunilha e café. A presença de álcool permaneceu mesmo depois de algum tempo aberto. Na boca é quase uma reprise do nariz, mas as especiarias estavam mais marcantes, e de novo um pouco a mais de álcool. Taninos controlados e acidez um pouquinho elevada dão um elegante final ao vinho.

Eu esperava um vinho do velho mundo, muito mais à patente Rothschild que esse vinho leva do que outra coisa, mas ele continua sendo um vinho jovem do novo mundo e ponto. Outro comentário é que o custo benefício desse vinho é discutível pelo menos aqui no Brasil, na Argentina e em freeshops esse vinho gira em torno de 25 reais (bem pagos por sinal), mas por aqui... deixa pra lá.

20 de outubro de 2013

Santa Florentina, Espumante Torrontes Dolce

Espumante argentino doce de ótimo custo benefício produzida pela Bodegas La Riojana no Valle del Famatina, La Rioja, Argentina.

É considerado pelo povo argentino como um espumante do dia a dia pela seu sabor e pelo custo, que por lá uma garrafa beira a ridículos, se segura... 9 reais.

Esse espumante é um varietal Torrontes de colheita tardia produzido pelo método Charmat.

Espumante doce de cor amarelo palha com leves reflexos esverdeados. Poucos filetes centrais de bolhas subiram no centro da taça, mas ficaram produzindo essas bolhas enquanto durou o espumante na taça. É de aroma delicado de frutas cítricas como o melão e abacaxi. Muito fresco e com acidez balanceada deixa a boca levemente molhada. Assim como no nariz, apareceram o abacaxi e o melão que eram amanteigados.

Nunca antes havia provado um espumante da uva Torrontes, a experiência com essa uva lembra muito a Moscatel, mas o final dessa é menos amargo. Degustado do no elegante casamento da Ane e do Marcos em Ponta Grossa, PR.

19 de outubro de 2013

Eral Bravo, Urano Cabernet Sauvignon 2009

Outro ótimo vinho da vinícola argentina Eral Bravo. 

Produzido com uvas Cabernet Sauvignon da região de Lujan de Cuyo, esse vinho é de cor vermelho rubi intenso, com reflexos violáceos. O forte no seu aroma são as amoras quase em compota e um final de baunilha muito agradável. Na boca é jovem e razoavelmente estruturado com fruta negra, tostados e notas de especiarias.

O que me chamou muito a atenção nesse vinho é o equilíbrio entre os taninos e a acidez, tudo feito com muito cuidado pensando em agradar quem bebe.

Esse foi degustado junto com um bife de ancho preparado pela Heloísa, sensacional a combinação.

18 de outubro de 2013

Poker Face Rosé 2012

Este vinho é produzido pela vinícola australiana Westend Estate com uvas Syrah na região de Riverina (Nova Gales do Sul).

É um vinho de cor rosa claro brilhante, no nariz é fácil perceber as frutas vermelhas frescas como a framboesa e o morango, além de toques de especiarias. Na boca tem uma ótima acidez e é bastante fresco ideal para ser tomado no verão. Frutas vermelhas frescas e especiarias são o ponto forte desse vinho.

É um vinho que pode ser tomado sozinho ou acompanhando frutos do mar ou mesmo uma boa comida japonesa. O ponto forte desse vinho é a refrescância e a jovialidade.

O nome Poker Face refere-se à expressão facial usada pelo jogador de poker para não revelar o que tem na mão e, assim, enganar seu oponente. Foi dado a esses vinhos, de excelente relação qualidade-preço, para identificá-los como boas opções para “todas as expressões, ou todas as situações”.

17 de outubro de 2013

La Joya, Reserva Sauvignon Blanc 2012

Um vinho de cor amarelo com reflexos esverdeados, no nariz mostrou frescor com maracujá e notas minerais. Na boca mais quente, reflexo de 13,5% de álcool e de uma acidez controlada e agradável, frutas cítricas no início e um final com especiarias tudo isso mineralizado.

Sua persistência na boca é longa e agradável. Tem cara de verão com uma pegada de inverno.

Esse foi degustado com comida japonesa, mas combinaria muito com um salmão grelhado ao molho de maracujá... Fiquei com essa vontade enquanto estamos tomando esse vinho.

É um vinho produzido pela Vinícola Bisquertt no vale do Colchagua chileno com uvas 100% Sauvignon Blanc. É justo no preço e no que traz na garrafa.

15 de outubro de 2013

Viu Manent, Reserva Sauvignon Blanc 2012

É um vinho produzido pela vinícola Viu Manent na região do Vale do Colchagua no Chile. É produzido com 100% de uvas Sauvignon Blanc.

Com cor amarelo palha e reflexos esverdeados é translúcido e límpido... chega a ser quase transparente na taça. No nariz trás aromas de frutas cítricas como a lima, um pouco de melão e notas de pimentão. Na boca tem uma acidez gostosa e sabor frutado cítrico com um final mineral.

É um vinho muito agradável e de ótimo custo benefício. Combina com peixes e frutos do mar, mas também vale a experiência de tomá-lo sozinho como fiz com esse.


Les Saintes, Muscat de Rivesaltes 2003

Esse é um vinho de contemplação, daqueles que você tem que tomar sozinho depois de um almoço dos deuses ou junto de uma sobremesa. Contemplação foi o estado que fiquei após degustar esse vinho.

É um vinho produzido com a uva Moscato por Jean-Luc Colombo na região francesa do Languedoc. Estagia por 12 meses em barrica de carvalho e é comercializado em garrafas de 500ml.

É um vinho de cor amarelo dourado brilhante, espesso, untuoso, pastoso na consistência. Aroma de casca de tangerina, de damasco e toques de mel e especiarias. Na boca é doce, untuoso, com fruta cítrica e pouquíssima acidez, toques terrosos e permanece na boca por muito tempo.

Tem a apelação de origem controlada Muscat de Rivesaltes (Vin Doux Naturel). É ideal para o consumo com queijos azuis como o Roquefort e o Gorgonzola, por incrível que pareça foi a primeira vez que consegui comer um queijo gorgonzola sozinho e fiquei impressionado com a combinação.

14 de outubro de 2013

Chateau Villotte, Bordeaux Supérieur 2010

Vinho produzido na região de Bordeaux feito com corte da uvas Merlot (80%), Cabernet Sauvignon (10%) e Cabernet Franc (10%).

Tem a classificação Grand Vin de Bordeaux, com apelação de origem Bordeaux Superieur. Contudo, não é um vinho de estruturas muito complexas, mas é bem agradável e fácil de beber. É um vinho de entrada para outros Bordeaux mais estruturados produzidos nessa região.

É de cor vermelho púrpura e bastante untoso na taça, os aromas são de frutas vermelhas e leve presença de especiarias. Na boca é saboroso, mas pouco encorpado.

É um vinho pra quem quer começar a conhecer Bordeaux sem ter que desembolsar muito dinheiro. Esse tomamos com um strogonoff de carne e arroz branco, combinou mas por ser um Bordeaux Supérieur achei que iria me causar um espanto maior.

13 de outubro de 2013

Comte de Monspey, Brouilly 2009

É um vinho produzido com as uvas Gamay pela Domaine Comte de Monspey, na região vinícola do Beaujolais na França. O Domaine Comte de Monspey vem produzindo vinhos desde 1632.

É um vinho de cor rubi intenso, quase instransponível a luz. Manchou a taça e produziu lágrimas em abundância. No nariz apresentou um frutado negro bastante discreto, a baunilha tostada e até de fumaça, característicos dos Beujolais, foram mais pronunciados. Depois de um certo tempo na taça, o aroma era de caramelo, mas sempre mantendo o tostado e as notas de fumaça. Na boca a baunilha é facilmente diferenciada, toques tostados e defumados estão sempre presentes. Seu taninos são jovens e requerem uma comida pra combinarem.

É um excelente vinho, aroma e sabor surpreendentes, combina com pratos mais delicados de peixes e de carnes.

A uva Gamay é uma variedade de uva tinta originária das regiões produtoras de Beaujolais e do Vale do Loire, na França. Seu nome completo é Gamay Noir à Jus Blanc (gaamay negra do suco branco). É cultivada há muito tempo, com registros de plantações no século XV, suas videiras produzem em abundância. É conhecida por produzir vinhos distintos, dependendo do solo.

Acredita-se que a uva Gamay é originária da vila de Gamay, na região da Borgonha. A uva auxiliou os produtores da região a se reerguerem após o devastador declínio na produção de vinhos durante a Peste Negra. Em contraste à Pinot Noir, que já era fortemente cultivada naqueles anos, a Gamay amadurecia cerca de duas semanas antes, além de ser mais fácil de ser cultivada, produz um vinho forte e frutado.

A Gamay é uma videira muito resistente, que não costuma se dar bem em solos muito alcalinos. Esse tipo de solo provoca um estresse hídrico importante sobre as videiras durante o período de crescimento da mesma, resultando numa elevação no nível de acidez das uvas. A acidez é suavizada usando a técnica de maceração carbônica, um processo que permite à uva ganhar sabores de amora, morango, além de notas florais.

Os vinhos da Gamay costumam ser leves e frutados, eles são feitos para servem consumidos depois de um razoável envelhecimento. Na região do Beaujolai, os vinhos têm sabores apimentados e de frutos secos. Todo vinho Gamay irá apresentar pouco tanino e níveis alcoólicos razoavelmente altos, tornando-o um vinho que combina bem com peixes como salmão grelhado, e pode ser um contraste excelente a pratos oleosos ou muito salgados. Diferente de outros vinhos tintos franceses, os vinhos Gamay não têm aromas de amora, quando envelhecido em barris de carvalho, costuma adquirir aromas de baunilha, carvalho e fumaça.

Além de se comportar muito bem nos solos de Beaujolais, a Gamay é extensivamente cultivado no Vale do Loire, onde é, geralmente, misturado às uvas Cabernet Franc e Côt, um clone local da Malbec. A Gamay também é muito cultivada no Canadá e na Austrália. Um dos motivos da Gamay não ser mais cultivada em outras regiões, é que ela necessita de um solo granítico.

12 de outubro de 2013

Porcupine Ridge, Syrah 2010

Esse vinho sulafricano é produzido com 100% de uvas Syrah pela Vinícola Boekenhoutskloof, o nome é complicado mas o vinho é muito bom.

O nome "porco espinho" é devido a esse tipo de animal que habita a região onde estão os vinhedos da Boekenhoutskloof.

É um vinho de cor vermelho rubi intenso, brilhante e com reflexos violáceos. Na taça deixou lágrimas vermelhas que desceram lentas. No nariz apresentou aromas de ameixas maduras em geléia e grama molhada com notas mentoladas no seu final. Na boca é frutado, ameixas e cereja madura estão presentes junto com um toque de especiarias.

Um vinho muito elegante, redondo e de média persistência. Outro dia li que esse vinho é um dos prediletos da Jancin Robinson, sendo para ela a resposta sulafricana aos Syrahs do norte do Rhône. Não sei se chega a tanto, mas é um ótimo vinho.

Otero Ramos, Extramuros Gran Reserva Malbec 2007

Se me perguntarem pelos 5 melhores vinhos que já tomei, o Extramuros Gran Reserva Malbec está entre esses 5. É soberbo!

Um vinho produzido na Argentina, mais precisamente na região de Lujan de Cuyo, em Mendoza pela Bodegas Otero Ramos, que conseguiu extrair toda personalidade dessa uva quem tem seu maior potencial na Argentina.

É um vinho que estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso, o que por si só já coloca o vinho num alto patamar de qualidade.

É um vinho de cor rubi com reflexos violáceos, tingiu a taça deixando lágrimas por toda a borda da taça. No nariz traz tantos aromos que é até difícil descrevê-los, flores, ameixa em compota, baunilha, chocolate... Sensacional é pouco. Na boca é encorpado e elegante, frutas negras como a ameixa e a amora madura explodem em meio a baunilha levemente tostada. É redondo, maduro, longo e equilibrado na boca.

Opções de harmonização com esse vinho podem ser infinitas, carnes suculentas, entrecôtes, churrascos, mas sugiro somente uma torrada ou um pãozinho do tipo italiano pra não comprometer tudo de bom que esse vinho tem. Por isso tudo, esse vinho é um dos 5 melhores que já tomei e recomendo.

11 de outubro de 2013

Salton, Talento 2009

Vinho produzido do corte das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat, é um dos melhores vinhos produzidos pela Vinícola Salton que já tomei.

É um vinho de cor vermelho púrpura com reflexos violáceos, bastante untoso,  deixando muitas lágrimas na taça. No nariz mostrou muita fruta negra (amoras e ameixas), tostados de baunilha e toques de especiarias. Seu sabor é de média complexidade com frutas negras (amoras e ameixas), especiarias e toques de tabaco tostado denunciando os 12 meses que passa em barricas novas de carvalho francês.

Ao contrário do que ouvi por aí, achei um excelente vinho, ponto, mas o preço é requer garimpo, girando de módicos R$42 (encontrado em S. J. do Rio Preto num supermercado de bairro) até exorbitantes R$129. Esse vinho é uma edição limitada a 30 mil garrafas, foi nas safras 2002 e 2004 um dos tintos mais premiados conquistando medalha de Ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos do Brasil. Degustei ele pela primeira vez na IV Mostra Internacional de Vinhos de Campinas no stand da Salton.

10 de outubro de 2013

Moet & Chandon, Saran, Blanc de Blancs

Acho que esse foi um dos meus maiores luxos em termos de vinhos e champanhes que já provei, presente dos amigos de Indaiatuba, SP. Bom gosto, cortesia e simpatia de sempre!

Para muitos é a Ferrari das champagnes, a Saran Blanc de Blancs é produzida somente com a uva Chardonnay nas adegas da Moet & Chandon e tem apelação de origem controlada (AOC) da Cônteaux Champenois.

Champanhe de cor amarelo ouro, brilhante e com perlage fina e persistente. Extremamente aromático com predominância de ervas frescas e tabaco acentuado. Toques amanteigados estão presentes durante todo o tempo. O sabor é fresco e marcante, frutas, flores, especiarias, tabaco. É um show. A persistência de sabor na boca é supreendente.

A rolha é presa a garrafa por um metal como de algumas garrafas de cerveja irlandesas. O papel metálico que cobre o conjunto rolha-gargalo é extremamente fino e com o envelhecimento da garrafa torna-se praticamente um pó metálico no momento da abertura da garrafa. É realmente uma champagne especial.

Foi aberta numa sexta-feira 13, pra dar sorte e atrair outras garrafas desse naipe. Degustado com uma pizza do Bráz, metade Fosca (presunto defumado, catupiri e mussarela) e metade Provençal (rodelas interpostas de tomate, berinjela e abobrinha marinadas em alho e azeite de oliva, sobre mussarela especial, perfumada com tomilho fresco).

9 de outubro de 2013

Quara, Reserva Torrontes Cosecha Tardia 2010

Vinho muito fresco e agradável produzido pela Finca Quara, no Vale do Cafayate em Mendoza na Argentina. É um vinho produzido com a uva Torrontes no processo de colheita tardia, onde a uva fica no pé muito mais tempo do que o necessário, concentrando muito açúcar, ideal para vinhos mais doces.

A cor é um amarelo palha brilhante com reflexos esverdeados. Contra a luz percebe-se que ele umedece toda a taça criando lágrimas transparentes. No nariz é de um cítrico intenso com toques suaves de flores do campo. Na boca é fresco e tem um doçura natural elegante e prolongada.

O rótulo, como de praxe, mostra o quará (um primo andino do camelo), marca registrada da finca, que tem provado disponibilizar vinhos bem feitinhos e baratos. Foi degustado junto com pão de cenoura e ervas com caponata de beringela e sardela e combinou muito bem pelo seu frescor e jovialidade.

Esse vinho é comercializado em garrafinhas de 500ml.

8 de outubro de 2013

Rincón del Sol, Chardonnay e Torrontes 2010

Este vinho é produzido pela Bodega Santa Ana, na região de Lujan de Cuyo, em Mendoza, na Argentina. É um vinho simples, de preço honesto. 

Fabricado com as uvas Chardonnay e Torrontes tem cor amarelo palha com reflexos esverdeados, no nariz fez lembrar fruta cítrica e um buquê de flores do campo recém colhidas. Na boca é bastante fresco e de boa acidez, fez a boca salivar, mas deixou uma pontinha de álcool a mais no final.

Essa garrafa foi degustada com um filé de salmão ao molho de alcaparras e risoto de arroz branco preparado pela Heloísa e combinou bem certinho, ótima dica de acompanhamento.

É um vinho que desce fácil, saboroso e combina muito com o verão. É aquele tipo de vinho pra se manter geladinho esperando uma ocasião pra ser aberto.

7 de outubro de 2013

Herdade de São Miguel, Touriga Franca 2010

Esse vinho é produzido pela Companhia Agricola Alexandre Relvas com 100% de uvas Touriga Franca ou Francesa como também é conhecida. É um vinho Regional Alentejano.

É um vinho de cor púrpura escuro, quase negro que marcou muito a taça com suas finíssimas lágrimas. No nariz mostrou fruta negra como a amora e um leve tostado denunciando que estagiou em carvalho francês por 9 meses. Bem no começo liberou um pouco de álcool, mas se dissipou rapidamente. Na boca repete o aroma, fruta negra e tostado com um final mais picante.

É um vinho muito bem feito, mas senti que faltou algo para justificar os quase 80 reais a garrafa.

Esse foi degustado direto da Enomatic, mas aposto que combina muito com pratos que levam cordeiro e especiarias.

Uva Touriga Francesa - É uma uva originária de Portugal e uma das mais cultivadas daquele país. É uma uva negra que da muita cor aos vinhos que são elaborados, tem aroma de flores e frutas negras. Produz vinhos mais encorpados e frutados.

6 de outubro de 2013

Trappistes Rochefort #6

A Trappistes Rochefort #6 é uma cerveja belga trapista do estilo Belgian Dubbel, produzida pela Abbaye Notre-Dame de Saint-Remy.

É uma cerveja de coloração âmbar escuro, é turva e produz espumas de cor bege em alta intensidade e alta permanência na taça, no centro chega a criar aquele creme de um chopp bem tirado. No nariz é possível decifrar principalmente o cheiro do melado de cana de açúcar e notas tostadas. Na boca é maravilhosa com notas tostadas de caramelo ou de um açúcar queimado de alta persistência na boca.

É uma cerveja feita com primor, compensou cada moedinha do investimento.

Essa degustei com uma pizza bastante simples de lombo com requeijão cremoso e combinou, mas acredito que outras combinações ficariam melhores. Minha sugestão é uma carne de porco, azeitonas mais fortes ou talvez até um bife grelhado.

Recomendo a experiência aos amigos.

Luigi Maffini, Klèos 2005

Ganhei uma garrafa desse vinho de um amigo que foi trabalhar na Itália durante um tempo, comprou por lá, mesmo sem gostar de vinho. Presente bom, que abri sem muita guarda.

Produzido com a mistura das uvas Anglianico, Piedirosso e Sangiovese, esse vinho tem IGT (Indicazione Geografica Tipica) do Paestum (Campanha) na região sul da Itália, mais precisamente na região de Nápoles (ao redor do monte Vesúvio).

É um vinho de cor vermelho pálido com reflexos em âmbar, denunciando sua idade quase avançada, por sorte meu amigo deve ter guardado bem. O aroma lembrou cereja e toques de caramelo tostados, denunciando o uso de carvalho na sua fabricação, deixando um caramelo ou açúcar queimado agradável, na boca é seco e apresenta toques de especiarias muito bons.

É um vinho normal, começa bem mas termina mais fino com pouca estrutura. Esse acompanhou um espagueti à bolonhesa e se saiu bem.

Desperados

Não consegui identificar o que é... o rótulo diz cerveja em 5 línguas diferentes, mas está mais para uma "ice" do que para uma cerveja. O fabricante holandês Fisher d'Alsace (comprado pelo grupo Heineken) promete que o sabor e o aroma são de uma tequila, mas...

O líquido de cor amarelo dourado com espuma branca de média intensidade e pouquíssima duração. No nariz é refrescante com notas cítricas de lima e limão. Na boca é adocicada e enjoativa, tem forte presença do suco de limão e um amargorzinho discreto e adocicado no final.

A garrafa tem um baixo relevo na parte de trás, impressa no vidro o nome da cerveja, e vem lotada de rótulos adesivos, contei 4 na minha.

O resumo da experiência foi de um gosto enjoativo adocicado e muito persistente na boca depois do fim da garrafa, que terminou também sem mostrar a tequila prometida nas letras vermelhas do rótulo.

Só valeu pela experiência e pelo post. Comprar de novo? Não.

É comercializada em garrafas de 330ml e tem 5,9% de álcool.

5 de outubro de 2013

Oettinger Pils

Essa é uma cerveja alemã produzida pela Oettinger Brauerei GmbH fundada em 1731.

Cerveja de cor amarelo dourado com espuma clara, de média intensidade e muito persistente. No nariz é possível identificar mel em grande quantidade e notas ervas frescas. Na boca é muito mais estruturada do que as Pilsen que normalmente estamos acostumados, é refrescante e agradável. Com uma presença de grãos e um leve amargor. Definitivamente é uma cerveja que me agradou muito.

Tomei essa cerveja sem acompanhamento, pois sendo um Pilsen nada melhor do que experimentar ela sozinha, mas acredito que ela combine com um churrasco ou mesmo com petiscos de boteco.

Fica a dica, se encontrar alguma dessas a um bom preço, não hesite, aproveite!

Comercializada em lata de 500ml com 4,7% de álcool.

Perrin et Fil, Reserve Perrin 2007

Mais um ótimo vinho da Perrin et Fils, fabricado com as uvas Grenache, Mourvèdre e Syrah e de denominação de origem controlada (AOC) Côtes du Rhône.

Sou um dos maiores fãs do trabalho da Perrin et Fils que produz vinhos excelentes a preços honestos, entregando um pouco mais do que realmente valem e isto é um enorme diferencial para quem aprecia um bom vinho.

É um vinho de cor vermelho rubi com reflexo violáceos, deixou muitas lágrimas na taça que eram prontamente refeitas a cada gole. Os aromas de frutas negras como ameixas em compota, especiarias e caramelo logo foram abrindo caminho para notas mais tostadas. É um vinho de taninos bastante finos e controlados, com destaque para a fruta madura, as especiarias e um finalzinho de tabaco.

Tomei esse vinho junto com um Risoto de Presunto Parma e combinou bastante. É um vinho fácil de agradar, difícil encontrar alguma pessoa que não tenha gostado. Minha sugestão é harmonizá-lo com pratos que explorem temperos controlados e molhos mais finos.

É um legítimo espécime dessa região produtora de grandes vinhos na França e está muito acima de outros na mesma faixa de preços.

Casillero del Diablo, Sauvignon Blanc 2012

Não dá pra não agradece a existência da linha Casillero del Diablo, são vinhos honestos com um preço justo.  Salvam a pátria sem arrebentarem o teu bolso.

O vinho do almoço desse sábado é um Sauvignon Blanc, aromático e muito bom! Recomendo!

É um vinho de cor amarelo palhas com reflexos esverdeados, bastante untuoso. No nariz apresentou uma mineralidade bastante pronunciada, toques de frutas maduras como o pêssego e uma discreta grama verde molhada.

Na boca é fresco, rápido e saboroso, sua acidez combinou com o prato, frutas como o pêssego e minerais são facilmente identificados.

Hoje tomamos junto com o almoço especialmente preparado pela Helo, risoto de camarão e não tem como não dizer... Ficou bom demais, demos um susto na garrafa!!

4 de outubro de 2013

Queijos e Vinhos

Combinar queijos e vinhos é tudo de bom, mas na hora de escolher o queijo e o vinho nem sempre é fácil o que sempre leva a experiências que não extraem o melhor de cada um deles. Espero nesse post desvendar um pouco mais o mundo dos queijos...

TIPOS DE QUEIJOS 

Os queijos podem ser classificados em 5 categorias principais: duros, semiduros, macios, azuis e de cabra.

Queijos Duros
Passam por um longo período de maturação, possuem um baixo teor de umidade, consistência firme, aromas e sabores fortes.
Tipos mais conhecidos de queijos duros: Parmesão e Pecorino Romano

Queijos Semiduros
Com um período médio de maturação, apresentam um teor de umidade maior do que os queijos duros. Tem textura tenra e sabor suave.
Tipos mais conhecidos de queijos semiduros: Gouda, Edam, Gruyère, Raclete, Emmental, Reino, Maasdam, Provolone e Appenzeller

Queijos Macios
Passam por um curto período de maturação, com elevado teor de umidade. Sua consistência é quase cremosa e o sabor é muito delicado.
Tipos mais conhecidos de queijos macios: Brie e Camembert

Queijos Azuis
De produção mais elaborada é macio e quebradiço, tendo como característica básicas veios azulados por toda peça. Seu sabor e aroma são fortes.
Tipos mais conhecidos de queijos azuis: Gorgonzola e Roquefort

Queijos Cabra
São os mais refinados pois são feitos de um leite de sabor único. São de sabor particularmente fortes.
Tipo mais conhecido de queijo cabra: Feta


QUEIJOS DUROS

Parmesão
Origem: Região de Parma na Itália.
Características: É um queijo de textura granulosa, aromático, robusto e levemente picante.
Dica Gastronômica: tábua de queijos, massas, risotos e saladas (combina muito bem com aceto balsâmico)
Dica de Vinho: tinto da uvas Cabernet Sauvignon e Syrah

Pecorino Romano
Origem: Roma, Itália
Característica: Produzido com leite de ovelhas, tem textura granulosa e robusta.
Dica Gastronômica: massas e risotos
Dica de Vinho: branco de colheita tardia


QUEIJOS SEMIDUROS

Emmental
Origem: Suíça, criado em 1923
Característica: Sabor adocicado com final levemente picante e aroma característico de nozes.
Dica Gastronômica: Tábua de queijos e acompanhamento de uvas
Dica de Vinho: Tinto da uva Merlot ou Cabernet Sauvignon

Gruyère
Origem: Região de Fribourg, Suíça
Característica: Sabor adocicado e aroma de nozes.
Dica Gastronômica: Fondue e quiches
Dica de Vinho: Tinto jovem das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec

Raclete
Origem: Região de Valais, Alpes, Suíça
Característica: Textura flexível e de fácil derretimento, sabor adocicado e final terroso.
Dica Gastronômica: Batatas cozidas, picles e frios
Vinho: Branco da uva Chardonnay

Reino
Origem: Brasil
Característica: Proveniente do queijo Edam, textura firme e de sabor intenso e picante.
Dica Gastronômica: Frutas em calda
Dica de Vinho: Tinto da uva Pinot Noir ou branco da uva Chardonnay

Gouda
Origem: Região de Gouda, Holanda
Características: Seu sabor e textura variam de suave e amanteigado à picante e granulosa dependendo do tempo de maturação.
Dica Gastronômica: Recheios de tortas e quiches
Dica de Vinho: Tinto das uvas Malbec ou Cabernet Sauvignon

Edam
Origem: Região de Edam, Holanda
Característica: Textura levemente amanteigada, sabor suave e frutado que lembra nozes, normalmente vem revestido de cera vermelha ou preta.
Dica Gastronômica: Tábua de queijos, saladas
Dica de Vinho: Tinto da uva Malbec ou Syrah

Maasdam
Origem: Região de Maasdam, Holanda
Característica: Textura macia, sabor levemente adocicado e amanteigado.
Dica Gastronômica: Suflês, tortas e aperitivos
Dica de Vinho: Branco da uva Sauvignon Blanc

Provolone
Origem: Região da Lombardia, Itália
Característica: Textura suave, sabor picante e aroma levemente defumado.
Dica Gastronômica: Aperitivos ou assado na brasa
Dica de Vinho: Tinto da uva Syrah

Appenzeller
Origem: Alpes, Suíça
Característica: Casca seca e lavada com vinho e especiarias, o que deixa nesse queijo um sabor frutado e amanteigado que se acentua com o passar do tempo de conserva.
Dica Gastronômica: Fondue, tábua de queijos
Dica de Vinhos: Branco da uva Sauvignon Blanc


QUEIJOS MACIOS

Brie
Origem: Região de Ille de France, França
Característica: Casca branca aveludada, textura macia e sabor suave quando jovem, encorpando com o passar do tempo.
Dica Gastronômica: Recheado com geléias de frutas (e levemente aquecido)
Dica de Vinho: Branco da uva Sauvignon Blanc

Camembert
Origem: Região da Normandia, França
Característica: Casca branca aveludada, textura macia e sabor suave quando jovem, encorpando com o passar do tempo.
Dica Gastronômica: Recheado com geléias de frutas (e levemente aquecido)
Dica de Vinho: Branco da uva Sauvignon Blanc

Saint-Paulin
Origem: Fabricado pelos monges trapistas, França
Característica: Queijo de massa fina, macia e untuosa, de sabor delicado.
Dica Gastronômica: Aperitivos
Dica de Vinho: Espumante do tipo Brut


QUEIJOS AZUIS

Gorgonzola
Origem: Itália
Característica: Veios azulados, sabor picante, textura cremosa ou quebradiça e aroma forte.
Dica Gastronômica: Tábua de queijos, molhos e risotos
Dica de Vinho: Branco doce como o Porto, Tokay ou Sauternes

Roquefort
Origem: Região de Roquefort, França
Caracteristicas: Aroma intenso, sabor forte e massa umida.
Dica Gastronômica: Molho, saladas, risotos e quiches
Dica de Vinho: Branco doce como o Porto, Tokay ou Sauternes


QUEIJOS CABRA

Feta
Origem: Grécia
Características: Consistência firme e quebradiça, sabor bastante salgado.
Dica Gastronômica: Saladas ou em temperado com azeite extravirgem e ervas frescas
Dica de Vinho: Tinto uva Carmenè

3 de outubro de 2013

Finca Roja, Malbec 2010

Vinho produzido pelas Bodegas Universo Austral na Patagônia Argentina com uvas Malbec do Vale do Neuquén.

É um vinho de cor vermelho púrpura bastante untuoso que deixou a taça bastante tingida e lágrimas em abundância. O aroma de grama molhada foi facilmente reconhecido bem como o mel e o tabaco. Na primeira metade, na boca foi delicado com taninos controlados, mostrando frutas negras em compota, mas da segunda metade pra frente ficou mais seco e picante mostrando especiarias. Senti que faltou um pouco de persistência no final de boca. É um vinho mediano em todos os aspectos, mas isso não quer dizer que não valha a pena.

Tem um ótimo custo-benefício quando se pensa num Malbecão argentino. Precisa de acompanhamento potente pra se garantir, não é um vinho que tomaria sozinho. Carnes vermelhas como vitelo e churrasco fazem esse vinho se mostrar melhor ainda. Foi degustado com cordeiro assado na churrasqueira e não comprometeu.

2 de outubro de 2013

D'Orto Il Prosecco

Esse espumante é fabricado pela vinícola D'Orto com a uva Prosecco na região de Treviso na Itália, sendo rotulado com a denominação de origem controlada Prosecco.

É um espumante de cor amarelo palha com reflexos esverdeados, muitas bolhas finas por todo o tempo que o espumante ficou na taça. No nariz mostrou notas florais e frutas cítricas como abacaxi e pêssego em menor quantidade. Na boca é um exemplar da uva Prosecco com todas as suas características, um começo doce com frutas bem definidas e um final com aquele amargo elegante característico. Tem uma ótima acidez e desce fácil.

Esse espumante é produzindo utilizando o Método Charmat, onde a segunda fermentação ocorre dentro dos tanques.

Degustado na entrega do prêmio Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicações, com o qual fomos agraciados com o primeiro lugar em Desenvolvimento de Software e Serviços. Foram várias combinações, mas se destacou no acompanhamento do Bacalhau a Zé do Pipo que estava soberbo.

Eral Bravo, YBS 2005

Vinho tinto de corte produzido com as uvas Malbec (60%) e Cabernet Sauvignon (40%) pela Bodegas Eral em Mendoza, Argentina.

A marca Eral Bravo é da família Sánchez Nieto, responsável pelos vinhos Nieto Sanetiner (Don Nicanor Nieto) e o nome Eral vem dos touros ainda jovens e criados para touradas. O nome faz jus ao vinho.

Esse vinho denominado YBS (years barrel selection) é de cor vermelho púrpura, grosso e brilhante. Tingiu imediatamente a taça. Muitíssimo florado no nariz com toques marcantes de baunilha e especiarias. Explosão intensa de frutas negras iguais as compotas de amora e ameixas negras, lembrou muito as geleias.

A graduação alcóolica gira em torno de 14% e requer um acompanhamento de peso para extrair todo o potencial do seu sabor.

Apesar do preço um pouco salgado é um grande vinho que deve ser apreciado com um carne de corte argentino ou até mesmo um churrasco brasileiro. Enfim, é um grande vinho.

1 de outubro de 2013

Chateau Carignan, L'Orangerie de Carignan 2009

Esse francês é um Gran Vin de Bordeaux produzido pelo Chateau Carignan, que a história deixo para contar depois com mais detalhes.

É um vinho produzido pelo corte das uvas Merlot (60%), Cabernet Sauvignon (20%) e Cabernet Franc (20%), não passa por madeira, o tornando mais leve e somente frutado.

É um vinho de cor vermelho rubi brilhante, marcou a taça com lágrimas. Possui aromas frescos de frutas negras, seus aromas são típicos de vinhos produzidos na região de Bordeaux. Na boca tem força e um ótimo corpo, lembrando frutas maduras de amora.

É um excelente vinho pra se tomar e pra ser iniciado nos vinhos de Bordeaux. Esse foi degustado junto com amigos e algumas torradas com patê.

Agora um pouco de história, o Chateau Carignan é um majestoso castelo do século XI que foi oferecido pelo Rei Charles VII a Jean Poton de Xaintrailles, que lutava ao lado de Joana d'Arc na famosa Guerra dos 100 Anos.

30 de setembro de 2013

Casillero del Diablo - Don Melchor de Concha y Toro


Don Melchior de Concha y Toro
fonte: Wikipedia
Melchor Santiago de Concha y Toro nasceu em Santiago, no Chile em 10 de Outubro de 1833. Foi advogado exerceu cargos políticos como o de Deputado e Ministro da Fazenda.

Em 1883, Melchor entra para o negócio do vinho ao trazer algumas mudas de cepas francesas da região de Bordeaux para plantá-las na região do Rio Maipo. Neste mesmo ano, contrata o enólogo francês Monsieur Labouchere para iniciar um projeto que é o marco de fundação da Vinícola Concha y Toro.

Melchor separava os melhores vinhos e os guardava em uma pequena cômodo afastado da casa (denominado casillero), com o tempo percebeu que algumas garrafas haviam sumido. Rapidamente, Melchior difundiu a notícia de que naquele local habitava o diabo. Durante a noite, mandava prender perto deste local seu touro mais negro que de tempos em tempo emitia seu bufado causando ainda mais temor aqueles que se atreviam e desconfiar da estória do diabo.

Comercialmente a linha Casillero del Diablo como conhecemos iniciou sua produção em 1998.
Don Melchior faleceu em Santiago no dia 21 de Julho de 1892, mas a lenda do Casillero continua viva e é sinônimo de um grande vinho com preços populares.

29 de setembro de 2013

Porrona, Montecucco Sangiovese 2009

É um vinho da região italiana da Toscana, tendo denominação de origem controlada (DOC) Montecucco. É um vinho produzido com 85% de uvas Sangiovese, 10% de uvas Petit Verdot e 5% de uvas Alicante.

É um vinho de vermelho rubi intenso, brilhante, quase púrpura. Deixou lágrimas finas na taça e a tingiu com uma fina camada vermelho rubi. Apresentou aromas de fruta madura em compota e madeira tostada, no final apareceu o caramelo tostado. Na boca é frutado com ameixa, especiarias e caramelo tostado.

Apesar do nome Sangiovese estar em letras garrafais, é um corte de Sangiovese com outras uvas. Esse vinho passa por um estágio em carvalho durante 12 meses, o que deixa o mesmo com toques tostados de madeira muito pronunciados.

Esse foi tomado direto da máquina Enomatic, sem acompanhamento. Mas é um vinho que se encaixa com comida italiana, presuntos e antepastos.

Alta Vista, Premium Malbec 2009

Sempre me deparava com esse Alta Vista Premium nas adegas por aí e acabava comprando sempre outro em seu lugar, mas na minha última visita a Argentina resolvi comprar duas garrafas e por à prova.

Esse Malbec de Luján de Cuyo em Mendoza, na Argentina é produzido pela Bodega Altavista e passa 12 meses em barricas de carvalho francês e americano, o que lhe dá toques de baunilha e até menta no nariz e na boca, além da característica explosão de fruta negra como amoras e ameixas.

Na taça é vermelho púrpura (quase sangue) que além de tingir a taça de imediato, cria filetes de lágrimas vermelhas.

É um vinho untuoso e forte traz fruta madura, amoras em compota e um final tostado e com leve álcool. Não é um vinho pra se beber sozinho, requer um acompanhamento à altura.

Foi degustado com um filé ao forno, mas percebi que poderia acompanhar um prato mais forte e talvez até um pouco mais gorduroso, pode ser até um pecado digno de inquisição, mas lembrei daqueles costelões gaúchos.

Duvel

A Duvel é uma cerveja belga no estilo Golden Strong Ale produzida pela Brouwerij Moortgat.

É uma cerveja que me impressionou pela cremosidade de sua espuma, é quase a espuma de um chopp bem tirado. É uma cerveja amarelo dourado um pouco turva, com um espuma alta e cremosa de longa persistência. Seu aroma tem um pouco de frutas cristalizadas, grama molhada e toques cítricos. Na boca é forte e de gosto metalizado no começo com a sensação de frutas cristalizadas e no final mais amargo e azedo. É possível sentir a refrescância do álcool que é de 8,5%.

É comercializada em garrafas gordinhas de 330ml.

A palavra Duvel, pelo que consegui garimpar na net é uma palavra flamenca para diabo. Mas a cerveja não é nada diabólica, é uma ótima cerveja pra que gosta de finais mais amargos. Essa eu tomei junto com uma chipa de queijo, mas ela propõe pratos mais condimentados.