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30 de novembro de 2013

Ramirana Gran Reserva Syrah 2009

Esse Syrah é produzido pela Viña Ventisquero do Chile, mais precisamente no Vale do Maipo.

É um vinho de coloração vermelho rubi intenso que deixou lágrimas na taça, no nariz trouxe frutas negras como amoras e toques de baunilha e tabaco tostados. Depois de algum tempo na taça apareceram notas de chocolate. Na boca tem uma boa acidez e taninos que marcam o vinho. O sabor de amoras e baunilha tostadas.

Esse vinho fica de 12 a 14 meses repousando em barricas de carvalho francês e americano, o que lhe dá as notas tostadas evidentes. É um vinho gastronômico que precisa de um acompanhamento suculento pra mostrar toda sua personalidade.

Esse foi tomado sozinho, mas acompanharia um churrasco perfeitamente.

27 de novembro de 2013

Marc Bredif, Vouvray 2011

Marc Bredif é um dos mais nomes mais famosos do Vale do Loire. Esse vinho é produzido com 100% de uvas Chenin Blanc tendo ele a apelação de origem controlada Vouvray.

É um vinho amarelo palha brilhante com reflexo esverdeados. No nariz apresenta um fino bouquet de flores e frutas amarelas como o pêssego e notas cítricas de maçã verde. Na boca é agradavelmente seco e possui uma acidez gostosa e viva com sabor de pêssego maduro.

É um vinho agradável, muito bem feito e que combina com frutos do mar e também com comida japonesa. Esse foi tomado sozinho e desceu bem. O preço é um pouco salgado, mas é um grande vinho e vale o investimento se comparado com o que apresenta outros na mesma faixa de preço.

26 de novembro de 2013

Bueno Wines, Bellavista Estate Sauvignon Blanc 2012

 Esse vinho é produzido pela Bueno Wine do apresentador Galvão Bueno junto com a Vinícola Miolo na Região da Campanha no Rio Grande do Sul. É um vinho produzido com uvas Sauvignon Blanc.

É um vinho de cor amarelo palha com reflexos esverdeados. No nariz não chega a ser explosivo nas frutas, mostrando um discreto maracujá e maçã verde com um toque final mineral. No final da taça o vinho ficou mais floral e muito elegante. Na boca é levemente ácido e elegante, lembrando maracujá e maçã verde no final mostrou um pouco de amargor que não chegou a comprometer o vinho.

É um vinho legal pra quem quer tomar sem compromisso, com petiscos ou até um peixe grelhado, pois sua acidez ajuda. Não achei uma proposta de valor agradável ao bolso, mas vale a degustação.

22 de novembro de 2013

The Wolftrap, Blend 2011

O The Wolftrap é produzido pela vinícola Boekenhoutskloof uma das mais premiadas e competentes vinícolas da África do Sul. É elaborado com um blend das uvas  Syrah (65%), Cinsault (19%), Mourvèdre (11%) e Viognier (5%).

Apesar do produtor mencionar que é um vinho que "aguenta" 5 anos de guarda, tomamos esse com apenas 3 e deu pra perceber sua evolução.

O vinho é de cor rubi intenso e brilhante com reflexos mais claros, no nariz é agradável com frutas maduras e florais que se formaram da mistura de uvas tintas com uvas brancas. Na boca, a leve acidez também é causada pela mistura do tinto e do branco que nesse vinho é muito agradável, dando um frescor mais ácido ao corpo mais complexo.

É um vinho para ser tomado em companhia de carnes e massas. Este acompanha muito bem um fetuccine ou carne de cordeiro. Esse tomamos junto com um risoto de cogumelos, do qual eu sinceramente não sou um dos maiores fãs, mas me rendi a composição.

19 de novembro de 2013

La Vieil Homme, Bourgogne Passe-Tout-Grains 2009

Esse vinho é produzido pelas mãos de Laurent Dublanc na Borgonha. É um vinho produzido com as uvas Pinot Noir (70%) e Gamay (30%). É um vinho de denominação controlada Bourgogne Passe-Tout-Grain.

A AOC Passe-Tout-Grains ocupa praticamente toda área da Borgonha. Seus vinhos devem ser produzidos com mais que 30% de Pinot Noir, mais que 15% de Gamay e é ainda permitido um proporção de até 15% de outras uvas como a Chardonnay, Pinot Blanc ou Pinot Gris.

É um vinho de cor rubi brilhante com reflexos violáceos, deixou elegantes lágrimas na taça. No nariz revelou aromas de frutas vermelhas como a framboesa e morango quase em compota e notas florais discretas mas muito elegantes. Na boca apresenta taninos também discretos e uma leve acidez além das frutas vermelhas e um leva baunilha no final da taça.

É um vinho pra ser tomado jovem, coisa que eu não respeitei, mas apesar disso, o vinho não apresentava evidências desse envelhecimento.

É um vinho que atrai o paladar feminino mais do que o masculino pela presença de duas uvas que praticamente se complementam apresentando o fruta e flor no nariz e pouquíssimos taninos na boca.

Pratos sem muitos condimentos combinam com esse vinho, uma massa com molhos pouco condimentados ou até mesmo uma carne branca mais condimentada aceitam esse ótimo vinho.

15 de novembro de 2013

Estrella Galicia

Essa cerveja é produzida na Espanha pela cervejaria Hijos de Rivera. É uma cerveja do estilo American Lager.

É uma cerveja de cor amarelo brilhante, com espuma branca de média intensidade e de média duração, que deixou lembranças na parede da taça. No nariz começa com grama molhada mas rapidamente o aroma do adocicado do malte. Na boca tem um início muito agradável e chega a impressionar, mas depois se parece muito com as pilsen nacionais. Tem um amargor agradável e constante durante todo o tempo que a cerveja fica no copo.

É uma cerveja pra ser servida bem gelada, daquelas que mata a sede. É mais bem feita do que as cervejas nacionais e vale a degustação. É uma cerveja comercializada em garrafinhas de 330ml com graduação alcoólica de 4,7%.

12 de novembro de 2013

Poggio del Sasso, Sangiovese 2009

É um vinho produzido pela Cantina Montalcino utilizando 100% de uvas Sangiovese, como manda a lei e tradição da indicação geográfica da Toscana na Itália.

Diferente de outros Sangioveses que havia tomando esse é um vinho com alta acidez, o que não quer dizer que é um vinho forte, é um vinho que causa uma natural salivação que por sua vez aguça mais os sabores dos alimentos.

É um vinho de cor rubi brilhante, deixou lágrimas na taça. No nariz provou que as cerejas e ameixas são seu forte seguido de notas de baunilha depois de algum tempo na taça. Não é um vinho cujo aroma é o forte, mas o conjunto dos pequenos aromas o deixa interessante. Na boca é ácido, porém elegante, com presença forte das frutas negras como a ameixa e um final com toques de especiarias.

Apesar de estar bem atrás dos Rossos e Brunellos é um vinho justo pelo preço pago e é uma indicação pra quem quer iniciar nos vinhos da Toscana.

Esse foi degustado com uma pasta al dente con salsa di pomodoro e combinou muito bem.

8 de novembro de 2013

Douglass Hill, White Zinfandel 2012

Esse foi um dos primeiros vinhos americanos que tomei. É um vinho do Vale do Napa na Califórnia produzido com as castas Zinfandel (outro nome para a uva Primitivo), Merlot e Moscato.

Sua cor é um rosa pálido. No nariz é frutado com morangos maduros e melões facilmente identificados, além de outras notas cítricas. Na boca é muito fresco de acidez controlada e sabor frutado, o sabor dos morangos foram persistentes e agradáveis do primeiro ao último gole.

É um vinho que combina com o verão, com pratos leves como peixes e antepastos mais delicados e menos temperados.

Infelizmente vinhos americanos chegam no Brasil por preços praticamente inacessíveis, mas esse encontrei por um pouco mais de 50 reais que valeram a pena.

5 de novembro de 2013

Viu Manent, Reserva Malbec 2011

Apesar do rótulo mencionar Malbec esse vinho é um corte das uvas Malbec (98%) e Cabernet Sauvignon (2%). É produzido pela vinícola chilena Viu Manent no Vale do Colchagua.

É um vinho de coloração vermelho rubi brilhante, deixou lágrimas discretas na taça. No nariz lembrou frutas vermelhas com pouca presença de ameixa e notas florais muito agradáveis. Não revelou a presença de tostados pronunciados. Parte deste vinho (20%) estagiou em carvalho americano de segundo e terceiro uso por 5 meses. Na boca mostrou uma acidez gostosa e frutas negras como a ameixa e amoras com leve presença de taninos.

É um vinho leve que pode ser tomado sozinho, bem diferente dos estruturados Malbecs argentinos. Mas também combina com uma massa de molho leve ou uma carne pouco condimentada.

1 de novembro de 2013

Eral Bravo, Cabernet Sauvignon 2008

Pode parecer bobagem mas sempre deu certo... Argentino, alta graduação alcoólica, vinho tinto... Pede decânter.

Com esse argentino de Mendoza não foi diferente, uma hora de decânter e o álcool inicialmente aparente sumiu deixando um bouquet maravilhoso.

Esse vinho de cor vermelho rubi brilhante deixou lágrimas na taça. Com paciência identifiquei vários aromas como de frutas vermelhas como a cereja e o cassis, além de pimentão e especiarias. Na boca a uva Cabernet Sauvignon tem uma entrada agradável de fruta vermelha, como disse um amigo, parece aquelas balas vermelhas, o meio ligeiramente mais fraco e com um pouquinho de amargor e o final mais fruta e notas tostadas.

É um grande vinho que vale a degustação, esse acompanhou carne de cordeiro grelhada na churrasqueira em papelotes de papel alumínio e molho de hortelã. Qual a sua combinação?